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Cinema Filmes Netflix Review

KLAUS: A MAGIA DO NATAL É PARA TODOS!

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25 de dezembro de 2019

Esqueceram de Mim, Milagre na Rua 34, Um Herói de Brinquedo, o Estranho mundo de Jack… todas as vezes que ouvimos falar deles imediatamente nos lembramos da árvore decorada, panettones (e chocottones para o “time anti-passas”), presentes e o nosso bom velhinho de roupa vermelha, tornando esses filmes os clássicos que não podem faltar nas telinhas durante o Natal.

Com Klaus, a Netflix estabelece de maneira majestosa mais um clássico para a nossa lista de filmes de fim de ano. O longa de animação é dirigido por Sergio Pablos, conhecido por trabalhar em animações de peso como Pateta o Filme, Hércules, O Corcunda de Notre Dame, Tarzan, Planeta do Tesouro e Meu Malvado Favorito (sendo responsável pelo roteiro e design artístico deste último), Klaus mescla de maneira bela e delicada elementos de 3D com animação 2D clássica, sendo seus efeitos visuais algo de encher os olhos.

A animação apresenta trama simples e de fácil entendimento para crianças, mas nem por isso deixa de agradar adultos.

A história gira em torno de Jasper, o mimado filho de um dos donos da maior escola de formação de carteiros do mundo o qual, como castigo por sua preguiça e sua falta de aplicação nos estudos para se tornar um carteiro, é mandado para Smeerensburg, uma cidade isolada em uma ilha nos confins do mundo, com a missão de enviar seis mil cartas registradas por ele dentro do prazo de um ano. Caso contrário, perderá direito aos mimos e à herança fornecidos até então por seu pai.

Ao chegar na cidade, Jasper se depara com a maior dificuldade que um carteiro poderia ter: os moradores da pequena (e caindo aos pedaços) cidade, são divididos em duas famílias, as quais se odeiam desde que o ser humano pisou na terra, o que faz com que cartas sejam uma das coisas inexistentes na cidade (além de empatia e respeito).

Jasper então, devido à alguns acontecimentos cômicos (que deixo para vocês conferirem), acaba envolvido com Klaus, o velho lenhador com ares de poucos amigos, que começa a distribuir brinquedos para que Japser entregue às crianças da cidade, em troca das cartas que recebe das mesmas (estimuladas à escrever pelo próprio Jasper).

O estilo de animação apresenta muitos elementos que serão facilmente reconhecidos por fãs de desenhos e animações clássicos da Disney e Illumination, estúdios pelos quais o diretor passou. As duas famílias inimigas na trama tem aparências que lembram muito vilões que você veria facilmente em meu malvado favorito (membros dos Ellingboe) ou em algum stop motion de Tim Burton (a família Krum), além de Jasper, que é praticamente uma personificação loira de Kuzco (protagonista de “A Nova Onda do Imperador”). O jogo de cores escolhido também colabora bastante para a imersão na ideia da história, sendo a pacata cidadezinha formada em cores frias e tons acinzentados no início e ganhando cores mais vivas lentamente, à medida que as crianças modificam tanto à cidade quanto seu povo.

Outro elemento que chama muita atenção é a construção criativa que os roteiristas deram à elementos clássicos do Natal. Trenó voador puxado por renas, descer pela chaminé sem ser visto, carvão para as crianças que não se comportam e os ajudantes de Papai Noel são alguns dos elementos explicados de modo cômico ou até mesmo simples, como o fato dos “duendes” na verdade serem membros do povo Samí (ou lapões), que decidem ajudar após o gesto gentil de Klaus de presentear a pequena Margú, uma fofa menininha que gera alguns dos diálogos mais engraçados de Jasper e que leva o mesmo à conversar com Alva, a professora da cidade, gerando uma forte ligação entre os dois.

No Brasil, a dublagem ficou simplesmente espetacular, com o elenco contando com vozes como Rodrigo Santoro (Jasper), Daniel Boaventura (Klaus) e Fernanda Vasconcellos (Alva), a animação agrada até mesmo os puristas que assistem tudo na língua original do filme. E se mesmo assim você decidir assistir em inglês, o elenco também não decepciona, com Jason Schwartzman como Jasper, J. K. Simmons como Klaus e Rashida Jones dando voz à Alva. Em inglês uma curiosidade é que Pablos (o diretor) empresta sua voz a dois personagens: Magdolane e Olaf, os filhos dos líderes dos clãs Ellingboe e Krum, respectivamente.

Para encerrar, não podia falar de um filme sem mencionar a trilha sonora. A música na maior parte da animação é sutil e casa gentilmente com as cenas, sejam as mais cômicas ou as mais sérias, ganhando destaque e passando para o plano principal em poucos momentos, sendo a maioria deles conectados à pequena Margú. As canções cantadas ficam por conta de Zara Larsson, com “Invisible” (dando um toque romântico e “fofo” à animação) e “How do you like me now?”, da banda The Heavy, ajudando à dar o tom animado e cômico à uma das cenas.

Enfim, se quiser algo novo no natal com a família, Klaus com certeza tem tudo para agradar dos mais jovens aos mais velhos, resgatando o verdeiro espírito do Natal e ensinando de maneira linda que um ato gentil de verdade sempre gera mais gentileza!

Até a próxima e boas festas para todos!

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