Nilfgaard Alquimia
Beleza, galera? Coluna nova pro site em que vou oferecer guias curtos – ou nem tanto – de decks que eu costumo jogar. Meu compromisso é só indicar lista que eu conheça, use e considere bem boa. Espero que gostem, e quem testar pode deixar um feedback – vai ser muito bem vindo!
Para estrear: Alquimia – Nilfgaard, mas só pra você, que é meu amigo!
CONCEITO E LISTA
A carta central do deck é Bruxo Víbora, que provê grande quantidade de pontos e é forma eficiente de remoção. Para isso, no entanto, o deck precisa conter número suficiente de cartas de alquimia, e é aí que mora o desafio na hora de construir o baralho.
A lista conta com 10 cartas de alquimia – 7 bronzes, 2 pratas e 1 ouro – e o Bruxo Víbora, portanto, dá 10 de dano, com 15 de valor total. Mais do que decente para uma bronze que ainda serve como eliminação de alvos prioritários!
O melhor é que o deck foi estruturado de forma que as alquimias que fui forçado a incluir não prejudicam em nada o desempenho, muito pelo contrário. Cada uma delas apresenta forte sinergia com alguma parte do baralho – exceto a Pedra Runa de Dazhbog, que não chega a prejudicar.
O resultado final é lista competitiva, consistente – à base de muito afinamento – com jogadas básicas de 14+ pontos e ótimas combinações para finalizar o terceiro round. Confere aí:
Líder: Jan Calveit
Bronzes
3x Bruxo Víbora
3x Novato de Vicovaro
1x Golem Imperial
3x Cerveja de Mahakam
3x Unguento
1x Andorinha
1x Reconhecimento
Pratas
Cynthia
Assire
Carpeado
Mandrágora
Pedra Runa de Dazhbog
Cantarela
Ouros
Cahir
Vilgefortz
Vesemir: Mentor
O Teste das Ervas
DINÂMICA
O primeiro passo é povoar as três fileiras com ao menos uma unidade para conseguir tirar valor das Cervejas. Para isso, use Bruxo Víbora – se tiver algum alvo prioritário ou de força relevante – ou Cynthia, que ainda vai puxar o Golem do deck e, com uma pitada de sorte, preencher duas fileiras. Se nenhuma das duas opções estiver disponível, apele para Vesemir, que vai puxar o Carpeado, ou a Runa Dazhbog – seja tutorada pelo mentor ou direto da mão. Cantarela é outra boa opção de abertura, a funcionar como alvo para o Víbora no turno seguinte. Em último caso, jogue o Calveit, mas só em último caso mesmo, porque suas opções de compra, no começo do jogo, podem muito facilmente vir bem zoadas.
Com unidades nas três fileiras, jogue quantos Novatos de Vicovaro > Cerveja de Mahakam puder. Se algum alvo valioso aparecer, remova com Bruxo Víbora. Nesse processo você gera pontos – 14-15 por jogada é bastante coisa com bronzes – afina o deck e ainda bagunça o jogo do adversário.
Em algum ponto, ache espaço para usar Calveit e o fortaleça com Mandrágora. Você vai revivê-lo bombado no terceiro round. No mais, evite utilizar as cartas ouro, a menos que seja necessário para acompanhar o ritmo do adversário.
Só passe se (1) sua vantagem for absurda e o oponente vá precisar de muita coisa para te alcançar; (2) só restarem na sua mão cartas que serão mais importantes em outros rounds – a exemplo do Unguento se não tiver Víboras no cemitério, ou Cahir; ou (3) o adversário tiver conseguido preparar o jogo dele para jogadas de muito escalamento – a exemplo de clima em múltiplas fileiras ou várias Sentinelas e Brigadas Imperiais contra espiões.
O segundo round vai seguir a lógica do primeiro: povoar as três fileiras para aproveitar as Cervejas de Mahakam e tentar manter vantagem sobre o oponente com jogadas fortes. Use Unguento para reviver os Bruxos Víbora, ou até o Novato de Vicovaro, se tiver alquimias suficientes no deck para que nenhum deles fique quebrado.
Se tiver ganho o primeiro round, tenha em mente que seu foco é preparar o fim de jogo. Se perdido, faço o que for preciso para não ficar pra trás na vantagem de cartas.
O ideal é que o terceiro round seja bem curto, para fazer valer o impacto de jogadas absurdas, como Cahir > Calveit Bombado > “Qualquer coisa valiosa”. Com esse deck, como com quase todos, vale a regra geral: guarde o melhor para o final!
DICAS ADICIONAIS
- O ideal é ter dois Unguento na mão inicial, assim todos os Novatos de Vicovaro te oferecerão ao menos uma Cerveja de Mahakam ou Andorinha, a prevenir que você seja forçado a usar Unguento sem boas opções no cemitério.
- Afine o baralho o máximo possível antes de usar o líder para enriquecer a qualidade das cartas reveladas.
- O Teste das Ervas vale 20 pontos de reforço no Bruxo Víbora. No Vesemir vale 19, mas, por ele ser ouro, fica menos vulnerável a certos tipos de remoção, como Compressão de Artefato. Essa noção faz toda a diferença contra Skellige!
- O ideal é fortalecer o Calveit com Mandrágora, visto que é bem simples revivê-lo com Cahir. Como plano B, dá pra reforçar o Carpeado e devolvê-lo ao deck com Assire.
- Além do Carpeado, Assire permite a reutilização das alquimias de prata, ou mesmo a eventual devolução de alquimias bronze para que o Novato Vicovaro não fique quebrado. É possível, também, devolver qualquer unidade bronze, caso seja necessário para o funcionamento de Reconhecimento. Se não tiver nenhum alvo importante para ela, devolva qualquer coisa que possa atrapalhar a compra do oponente.
- Não subestime o valor de Cynthia. Com um pouco de sorte ela revela um espião de prata, a totalizar 21 pontos de valor – 5 dela + 13 do espião + 3 do Golem. Já aconteceu de revelar Olaf – 20 de poder base – a totalizar 28 pontos! Além disso, ela fornece um pedacinho de informação que pode ser crucial nas suas decisões.
MULLIGANS
A ordem de mulligans é simples: uma Cerveja de Mahakam, para blacklisting > Golem Imperial > Carpeado > as Cervejas restantes > terceiro Unguento > Andorinha > segunda alquimia prata > terceiro Bruxo Víbora > terceiro Novato de Vicovaro.
OPÇÕES ALTERNATIVAS
Para as bronzes, não vislumbro muitas mudanças viáveis. Os Bruxos Víbora e Novatos de Vicovaro são inegociáveis, assim como os Unguentos.
Mais Andorinhas é alternativa à Cerveja de Mahakam. Apesar de oferecer menos valor, não exige condição alguma, além de ser carta mais acessível a iniciantes.
Se você encontra muito clima pela frente, é possível trocar Andorinha ou Reconhecimento por Sargento Nauzicaa.
A versão mais comum dos decks Nilfgaard de Alquimia utilizam Traficante de Escravos. Optei por não incluí-lo para reduzir o RNG e aumenta afinamento com cartas como Reconhecimento e Golem Imperial – além de inserir Andorinha como alquimia extra. Ainda assim, Traficante de Escravos é alternativa viável, caso a prefira.
Nas pratas, Assire é a principal candidata a substituição, seguida por Carpeado. Tenha em mente, no entanto, que a ausência de qualquer dessas cartas torna Jan Calveit a única opção para fortalecimento com Mandrágora com vista em reutilização para rounds futuros. Cynthia também pode ser substituída, apesar de eu não recomendar, e, se o fizer, também tire o Golem.
Caso vá trocar alguma prata, Vanhemar, Auckes e Peter Gwynleve são ótimas alternativas, a depender do que tem causado mais problemas em seus jogos. Cerveja Vencida tem bom valor e pode ser usada, mas é bem inconsistente.
Nas ouros, se fosse trocar alguma, começaria pelo Vilgefortz, seguido de O Teste das Ervas. Geral: Igni seria a inclusão mais forte, para combater Ciri: Nova. Mordaça e Assassinato são alternativas úteis também.
CONCLUSÃO
Esse é um dos decks que mais tenho utilizado no novo patch. Os resultados tem saído bem acima do esperado. Não diria que é Tier 1, mas ao menos Tier 2 – já que não existe 1.5. Se você procura um deck mais divertido e interativo do que Anões ou Ursos, este aqui é minha indicação!
Se o guia de convencer a testar, aviso de antemão que o começo vai ser complicado! Demora um pouco para entender bem quando algumas cartas vão te causar problemas e você vai tropeçar bastante em si mesmo. Superado isso, vale a pena!
Qualquer dúvida, sugestão, crítica ou elogio, deixa aí seu comentário ou chama direto no GOG (Dmm17)!