Carta da Semana #8
Boa noite Gwenteiros e Gwenteiras, tudo bem? Nos conhecemos? Não me lembro… mas isso não importa, pois o que vocês irão conhecer hoje é a belíssima carta Iris von Everec!! A pedido de nosso leitor Paulinho Melo, lá do grupo do Gwent Brasil! Você, que quer indicar uma carta, diga nos comentários deste post ou no próprio link do Facebook. Será uma honra falar na próxima semana sobre outra carta que vocês pediram! Enfim, bora falar da Iris, pois ela está com tanto, tanto medo que vocês não leiam todo o post dela que eu preciso ser rápido nas minhas palavras iniciais. Bora lá!
Evolução Cronológica
Nos primórdios do Gwent, Iris tinha a mesma proposta da habilidade que tem hoje, já que ela também era espiã, tinha uma base de poder reduzida para apenas 1 mísero ponto e, quando ela era destruída, ela reforçava todas as unidades do lado oposto em 3, exceto unidades de Ouro. Ou seja, ela poderia fazer muito mais pontos do que faz atualmente, já que não haviam limites de unidades a serem reforçadas. Vi poucos vídeos em que ela era usada nos baralhos do Beta Closed, e como não joguei nesta época, peço ajuda dos universitários para saber os possíveis combos que ela era utilizada.
Análise da Habilidade
Já na atualidade e nos últimos patchs, Iris se tornou uma carta bem mais usada do que no início do Beta Público. Lembro que ela era uma carta muito tendenciosa, era difícil matar ela no início do turno do oponente e, por tal razão, normalmente o oponente conseguia counterá-la… mas isso não mais. Iris, para ter sua habilidade ativada, digamos, de imediato, precisa ser destruída assim que entra no tabuleiro do oponente ou antes que ele jogue qualquer carta. Vamos trabalhar com estas duas situações. A primeira delas ocorre, normalmente, com um baralho de Scoia’tael, pois será necessário que em alguma fileira do oponente esteja o perigo “Armadilha com Buraco” ativo. Este perigo causa 3 de dano no contato, ou seja, quando uma unidade é colocada na fileira em que estiver o perigo, o dano será ocasionado. Entenderam, então, o que acontece se jogar a Iris direto nesta armadilha, correto? É alegria pura, pois a Iris morre instantaneamente e seus aliados (até 5) são bufados em 5 pontos.
Já na segunda situação, normalmente acontece quando você usa um baralho de Caçada Selvagem, ou qualquer outro de Monstros que utilize o perigo “Frio Congelante” em conjunto com a unidade “Caçada: Cavaleiro”, já que “Frio Congelante” dá 2 de dano na unidade com poder mais baixo que estiver sobre ele, no início do turno, e o “Caçada: Cavaleiro” aumenta o dano do perigo em 1, fica fácil de destruir a Iris logo no início do turno oponente. Porém com esta estratégia, o oponente tentará deixar unidades com 3 de poder ou menos para dificultar que a Iris seja destruída, então é uma estratégia que deverá ser usada no momento correto. A Iris é ainda mais forte no baralho da Caçada Selvagem pois ela pode ser ressuscitada pelo “Caseiro”, e se as condições climáticas estiverem favoráveis (e congelantes) para a Iris morrer rapidinho novamente, é um combo quase que invencível. Mas lembre-se: tenha pelo menos 5 unidades no seu lado do tabuleiro, pois Iris não será tão efetiva com poucas unidades aliadas. Iris tem um potencial de fazer 28 pontos (3 tirados do oponente quando ela sai do tabuleiro e 25 que você ganha).
Outra situação em que Iris aparecia muito é no baralho de Espiões, de Nilfgaard, mas que perdeu força no meta atual e, por tal razão, não vemos mais esta estratégia. Mas ela era simples: você deveria ter, pelo menos, duas “Sentinela Imperial” no seu tabuleiro. Quando um espião é colocado no tabuleiro oponente, as “Sentinela Imperial” causam 2 de dano a unidades à sua escolha. Ou seja, tendo duas “Sentinela Imperial”, você consegue causar um total de 4 pontos de dano ao jogar um mísero espião no tabuleiro oponente. Iris é espiã, ao ser jogada, as “Sentinela Imperial” tinham como alvo tão somente ela e, BUM!, a magia era feita.
Resumindo, Iris é uma prata com potencial enorme, quando sua habilidade é efetuada com 100% de êxito, faz mais pontos que muita Ouro não faz e, por tal razão, sua condição de morte instantânea é limitada a poucas jogadas que podem, ou não, dar certo. Ela é uma ótima carta, mas precisa ser bem administrada e jogada no momento correto. Tenha sempre cuidado quando jogá-la e saber que não vai matá-la de forma instantânea, já que existem muitas cartas que podem anular sua habilidade (um exemplo clássico são cartas que enfraquecem unidades em 3 ou mais, como a Mandrágora e Wily Cipriano, já que enfraquecer faz diminuir a base de poder da carta e, como a Iris tem base de poder 3, se for reduzida a zero, ela não é destruída, é banida e some do jogo, impedindo que ela ative sua habilidade).
Mundo The Witcher
Eu não tenho o intuito de soltar spoilers nesta parte da coluna semanal, então serei breve sempre que possível. A história de Iris é contada na DLC de The Witcher 3 – Hearts of Stone, e se ei falar demais, estraga, já que ela aparece num ponto crucial da história, e tem papel importante na trama. O que posso falar é que Iris era esposa de Olgierd (o cara sem cabeça apontando uma espada para você, na carta de Gwent), e amava pintar quadros. Nas missões desta DLC, o foco é que Geralt realize os três desejos de Olgierd e, um destes desejos, envolve a Iris. Reparou na rosa que ela segura na arte da sua carta? A tarefa de Geralt é de ir buscar essa flor e entregá-la para Olgierd. Você pode pensar que esta tarefa é fácil, mas descobrirá que está redondamente enganado ao adentrar nesta missão. Foi uma das minhas preferidas, de todas, sem dúvida!