A ORIGEM DAS CARTAS DO GWENT — EPISÓDIO #19 — RAINHA MEVE
Rainha Meve ou Rainha Branca, como é conhecida por seu exército a soberana de Lyria e Rívia, é apresentada no livro “O Sangue dos Elfos“, durante a reunião com os monarcas: Vizimir (Redânia), Demawend (Aedirn), Foltest (Temeria, Pontar, Mahakam, Sodden e principal protetor de Brugge) e Henselt (Kaedwen) no castelo de Hagge, para definição de um plano estratégico para lidar com Nilfgaard.
É reconhecida por ser direta e sucinta enquanto conversa.
“— Perfeito! – Vizimir aproveitou a deixa. – Como sempre, Meve fala pouco, mas atinge o âmago da questão.”
Viúva de um governante considerado dispensável, é ela quem governa e sempre governou Lyria e Rívia efetivamente. Possui dois filhos mas também não atribui grandes expectativas a eles, tanto quanto ao pai dos jovens e é prima de Foltest.
“Vocês podem me excluir de sua lista de suspeitos – sorriu ainda mais sedutoramente a rainha de Lyria. – É verdade que dois rebentos meus… frutos de um delicioso olvido… devem estar vagando pelo mundo, se não foram enforcados até agora. Não creio que algum deles venha a ter o repentino desejo de reinar. Não tinham predisposição nem jeito para isso. Ambos eram ainda mais estúpidos que o pai… que a terra lhes seja leve. Quem conheceu meu falecido marido sabe o que isso significa.”
Quando a aliança entre Demawend e ela acaba não sendo suficiente para segurar as forças de Nilfgaard, ainda assim a rainha tenta travar batalha. Após esse conflito, durante o livro “Tempo de Desprezo“, o paradeiro de Meve se torna desconhecido.
Durante os acontecimentos do livro “Batismo de Fogo“, a rainha retorna a aparecer após a batalha travada por seus exércitos remanescentes contra Nilfgaard, onde Geralt de Rívia a conhece.
“Geralt ergueu a cabeça. A sua frente havia uma mulher de armadura, de cabelos muito claros, quase tão claros quanto os seus. Deu-se conta, então, de que os cabelos eram, na verdade, brancos, embora o rosto da mulher não tivesse sinais de velhice. De maturidade, sim, mas certamente não de velhice.”
Apesar da sugestão do nome, Geralt não tem nenhuma ligação com Rívia até então, mas depois que ele defende a ponte do rio Yaruga, na chamada Batalha do Pontão, ao lado dos inimigos de Nilfgaard, a rainha Meve, com seus dentes da frente quebrados enquanto lutava na linha de frente de suas forças em mais uma demonstração de força e coragem para batalha, nomeia-o como cavaleiro de Rívia, oficializando seu nome.
“– A rainha Meve – declarou enfaticamente o cavaleiro de capa roxa – estava na primeira linha, valente como um cavaleiro, confrontando as forças esmagadoras de Nilfgaard! Essa ferida causa dor, mas não deforma! E o senhor a salvou e salvou nossa tropa também. Quando alguns traidores dominaram e sequestraram a balsa, essa ponte era para nós a única salvação. E o senhor a defendeu heroicamente…”
Por fim, a Rainha segue participando das reuniões de governantes dos Reinos do Norte em “A Senhora do Lago – Vol. 2“, acrescidas de alguns participantes como o rei Venzlav de Brugge, rei Ethain de Cidaris, rei Kistrin de Verden. o duque Nitert, o presidente do Conselho de Regência da Redânia, e o conde Dijkstra para estabelecer negociações quanto ao futuro de Cintra.
Fonte:
Andrzej Sapkowski – O Sangue dos Elfos, Tempo de Desprezo, Batismo de Fogo e A Senhora do Lago Vol. 2
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