Tempo do Desprezo – Livro 4
O Tempo do Desprezo é um livro de Ficção e Romance lançado em 1995, criado pelo autor Polonês Andrzej Sapkowski, com o proeminente sucesso do primeiro livro da série The Witcher, chegando a sua 4° versão, Geralt um bruxo. Um feiticeiro cheio de astúcia. Um matador impiedoso. Um assassino de sangue-frio, treinado desde a infância para caçar e eliminar monstros. Seu único objetivo: destruir as criaturas do mal que assolam o mundo.
Após os eventos do O Sangue dos Elfos, Geralt que durante toda a sua vida, lutou contra monstros que assolam o mundo, poderia não estar preparado para o que está por vir. O Mundo está ruindo em caos, tomado por contas da rebeliões e intrigas ocorrendo entre não-humanos e elfos, onde ambos estão sobre pressão há bastante tempo, mas não bastando apenas, os magos discutem entre si, alguns seguindo os Reis e outros simpatizantes com os Elfos.
Em meio a Todo esse Caos, cabe a Geralt de Rívia e sua Amante Yennefer de Vengerberg, serem responsáveis por protegerem Ciri, a Herdeira órfã de Cintra, portadora de um poder de limite ainda desconhecido, podendo causar a salvação ou destruição do mundo.
Ciri:
Cirilla Fiona Elen Riannon, rainha de Cintra, conhecida como Leoazinha de Cintra ou para os íntimos, Ciri, nasceu em 1253 durante o festival Belleteyn. Ela é filha única de Pavetta, a princesa de Cintra, e Duny, o Ouriço de Erlenwald. E neta rainha Calanthe. Ciri também é ligada pelo Destino com o bruxo Geralt de Rívia. Em 1264, Cirilla então com 13 anos passou a morar em Kaer Morhen, sede dos Bruxos. Submetendo-se a um treinamento dado por Geralt, Vesemir, Lambert, Eskel e Coën.
Sob a tutela e proteção de Yennefer, Ciri começou a aprender o básico da magia na teoria e na prática. E através das lições, a feiticeira lhe ensinou a ser capaz de afastar os pesadelos que a aterrorizam durante a noite. As duas também passaram a dormir juntas e aproveitavam-se disto para por em prática ensinamentos que não eram permitidos à luz do dia. Yennefer também adicionou o uso da espada de Ciri após conseguir persuadir Nenneke a liberá-la. A feiticeira deixou evidente que sabia bastante sobre a espada e a “dança” dos bruxos.
As duas se tornaram inseparáveis. Yennefer costumava pentear e a aparar os cabelos de Ciri enquanto as duas conversavam sobre tudo. Elas tinham um acordo mútuo em que não se podia ocultar nada uma da outra durante o aprendizado. Mas nada disso foi possível sem antes superarem a pequena antipatia causada logo no primeiro encontro. Quando as noticias de guerra começaram a se espalhar, Ciri e Yennefer deixaram Ellander e foram para Gors Velen. Mais precisamente para a Ilha de Thanedd, onde ocorreria a conferência de magos e também local da escola de feiticeiras, Aretuza, lugar que a feiticeira pretendia matricular Ciri, dando assim Início ao Livro.
Os Capítulos:
Capitulo Primeiro
Capitulo Segundo
Capitulo Terceiro
Capitulo Quarto
Capitulo Quinto
Capitulo Sexto
Capitulo Sétimo
A Seguir um Fragmento do Segundo Capitulo:
Ciri virou a cabeça e, com asco, tampou o nariz. O vento soprava da direção das estacas e o nauseabundo cheiro dos corpos apodrecidos empestava o ar sobre a estrada.
– Que bela decoração – disse Yennefer, inclinando-se na sela e cuspindo com desprezo, esquecendo-se de que havia pouco passara uma reprimenda em Ciri por ter cuspido daquele jeito. – Pitoresca e fedorenta. Mas por que aqui, à beira da floresta? Normalmente, tal tipo de espetáculo é montado do lado de fora das muralhas de uma cidade. Não estou certa, minha boa gente?
– Trata-se de Esquilos, distinta dama – apressou-se em esclarecer um comerciante, freando o cavalo malhado atrelado a uma carroça repleta de mercadorias. – Elfos. Lá, em cima daquelas estacas. E é por isso que as estacas foram fincadas junto da floresta; para servir de advertência para outros Esquilos.
– Isso significa – a feiticeira olhou para o comerciante – que os Scoia’tael aprisionados são trazidos vivos para cá…
– Os elfos, senhora, raramente se deixam pegar vivos – interrompeu-a o homem. – E, se, por acaso, os soldados conseguem agarrar um ou outro, eles os levam para a cidade, pois nelas vivem muitos inumanos. Quando veem esses desgraçados amarrados em praça pública, logo lhes some a vontade de juntar-se aos Esquilos. Mas, quando alguns elfos são mortos num campo de batalha, seus corpos são pendurados em estacas junto de estradas. Com frequência eles são trazidos de bem longe, fedendo horrivelmente… –
E pensar – rosnou Yennefer – que nos proibiram práticas ligadas à necromancia por respeito à majestade da morte e à transitoriedade dos corpos, que merecem honrarias, tranquilidade e um enterro ritual e cerimonioso…
– O que a senhora disse?
– Nada. Vamos partir quanto antes, Ciri, para o mais longe possível daqui. Tenho a sensação de que todo o meu corpo está impregnado com esse fedor.
– Eu também – falou Ciri, trotando em torno da caravana de comerciantes.– Podemos ir a galope?
– Podemos, Ciri… A galope, mas não desvairado!