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A Senhora do Lago vol.1 – Livro 7

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22 de novembro de 2019

A Senhora do Lago é um livro de Ficção e Romance lançado em 1999, criado pelo autor Polonês Andrzej Sapkowski, com o proeminente sucesso do primeiro livro da série The Witcher, chegando a sua 7° versão, Geralt um bruxo. Um feiticeiro cheio de astúcia. Um matador impiedoso. Um assassino de sangue-frio, treinado desde a infância para caçar e eliminar monstros. Seu único objetivo: destruir as criaturas do mal que assolam o mundo.

Após os eventos de A Torre da Andorinha, enquanto Yennefer permanece prisioneira e Geralt passa o inverno sob o charme de Fringilla, Ciri é projetada em um mundo paralelo ao penetrar na Torre da Andorinha. Agora, sob o domínio do elfo Avallac’h, ela só poderá ser livre se aceitar dar um filho ao rei dos Amieiros. A jovem conseguirá fugir para salvar seus amigos?

Triss Merigold:

Triss Merigold de Maribor era uma alegre feiticeira de cabelos castanhos, sempre rindo e mais parecia uma adolescente. Tinha os cabelos longos e cacheados na cor de castanha fresca que brilhavam com reflexos dourados. Esta era sua marca registrada e motivo de orgulho.

Após a primeira guerra contra Nilfgaard, ficou conhecida como “Décima Quarta do Monte”. Pois todos pensavam que ela havia morrido na Batalha do Monte Sodden. Em realidade, Triss ficara tão desfigurada que ninguém conseguiu reconhecê-la. Apenas Yennefer seria capaz, mas esta estava cega. Triss perdeu os cabelos, sofreu queimaduras pelo corpo além de outros graves ferimentos. Feitiços poderosos, encantos, elixires, amuletos, artefatos não foram economizados para recuperar seu aspecto anterior. Porém Triss ainda ficou com uma cicatriz no peito e por causa disso ela deixou de usar decote. Ela era um membro do conselho real do Rei Foltest junto com Fercart e Keira Metz, bem como um membro co-fundador da Loja das Feiticeiras.

Os capítulos:

Capítulo primeiro

Capítulo segundo

Capítulo terceiro

Capítulo quarto

Capítulo quinto

Capítulo sexto

Capítulo sétimo

A Seguir um fragmento do Primeiro Capitulo:

– Senhora do Lago?

– Meu nome é Ciri. Não me chame de Senhora do Lago. Tenho más associações com esse nome, desagradáveis, nefastas. Era assim que me chamavam eles, na Terra… Como você a chamou?

– Faërie. Ou Annwn, de acordo com os druidas. E os saxões dizem: Elfland. – Elfland… – Cobriu os ombros com uma quadriculada manta picta providenciada por ele. – Estive lá, sabia? Entrei na Torre da Andorinha e bum, já estava entre os elfos. E eles me chamavam exatamente assim. A Senhora do Lago. No início eu até gostava desse nome. Ficava lisonjeada. Até o momento em que entendi que nessa terra, nessa torre e às margens desse lago não sou nenhuma Senhora, mas uma prisioneira. – Foi lá – não aguentou – que manchou a blusa com sangue?

Permaneceu calada por um longo momento.

– Não – finalmente falou e pareceu-lhe que sua voz tremeu levemente.

– Não foi lá. Você é um bom observador. Bom, não há como fugir da verdade, esconder a cabeça na areia… Sim, Galahad. Nos últimos tempos, tenho me manchado com frequência com o sangue dos inimigos que eu matei. E com o sangue dos próximos que tentei resgatar… E que morreram em meus braços… Por que você está me olhando assim?

– Não sei se é uma deia ou uma mortal… Ou uma das divindades… Mas se você é habitante da morada terrestre… – Por gentileza, vá diretamente ao assunto. – Gostaria – os olhos de Galahad flamejaram – de ouvir sua história. Poderia contá-la, ó Senhora?

– É uma longa história. – Temos tempo. – Mas o desfecho não é feliz.

– Não acredito.

– Por quê? – Cantava enquanto tomava banho. – É um bom observador. – Virou o rosto, cerrou os lábios e, de repente, seu semblante contraiu-se e adquiriu uma aparência repugnante. – Sim, você é um bom observador. Mas é muito ingênuo.

– Conte-me sua história, por favor. – Eh – suspirou. – Tudo bem, já que você quer… Contarei, então. Sentou-se numa posição confortável. E ele também. Os cavalos andavam pela margem da floresta mordiscando a grama e as ervas. – Do início – Galahad pediu. – Do próprio início… – Parece-me cada vez mais – disse após um instante, cobrindo-se bem com a manta picta – que esta história é uma daquelas que não têm início. Tampouco tenho a certeza se ela já terminou. Você deve saber que o passado se embaralhou horrivelmente com o futuro. Um certo elfo disse-me até que isso funciona como aquela serpente que encrava os dentes em sua própria cauda. Saiba que essa serpente se chama Uroboros. E o fato de ela morder sua própria cauda quer dizer que o círculo se fecha. Cada momento do tempo carrega em si o passado, o presente e o futuro. Cada momento do tempo carrega em si a eternidade. Entende?

– Não.

– Não faz mal.

 

 

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