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Tempo de Tempestade – livro 9

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3 de janeiro de 2020

Tempo de Tempestade é um livro de Ficção e Romance lançado em 2019, criado pelo autor Polonês Andrzej Sapkowski, com o proeminente sucesso do primeiro livro da série The Witcher, chegando a sua 9° versão, Geralt um bruxo. Um feiticeiro cheio de astúcia. Um matador impiedoso. Um assassino de sangue-frio, treinado desde a infância para caçar e eliminar monstros. Seu único objetivo: destruir as criaturas do mal que assolam o mundo.

O livro se passa antes do 3° livro, O Sangue dos Elfos, contando a estadia de geralt em um pequeno reino á beira-mar chamada Kerack, onde geralt conhece novos personagens como Coral uma feiticeira, alem de claro, o Bruxo cria novos inimigos por todos os lado em que vai, nesse não seria diferente, onde geralt se vê envolvido em diversos misterios que cobrem kerack, mistérios sombrios em que o Bruxo terá de ser cauteloso, pois olhos o observam de todos os lugares.

Lytta Neid(Coral):

Nativa das Ilhas Skellige, mas logo encurtou o nome para Lytta Neyd devido ao seu nome longo e difícil de pronunciar. Como uma verdadeira Skelliger, ela amava o mar e sabia muito sobre diferentes tipos de barcos.

Em 1245, ela foi até Kerack sob ordens para tentar levar o bruxo Geralt a ajudar com um problema e decidiu que a melhor maneira de fazer isso era mandá-lo para a prisão sob acusações falsas, para que ela o libertasse anonimamente. , e ele a procuraria por isso.

Os Capitulos:

Capítulo primeiro

Interlúdio

Capítulo segundo

Capítulo terceiro

Capítulo quarto

Capítulo quinto

Capítulo sexto

Capítulo sétimo

Capítulo oitavo

Interlúdio

Interlúdio

Interlúdio

Capítulo nono

Capítulo décimo

Capítulo décimo primeiro

Interlúdio

Capítulo décimo segundo

Capítulo décimo terceiro

Capítulo décimo quarto

Interlúdio

Capítulo décimo quinto

Interlúdio

Interlúdio

Capítulo décimo sexto

Interlúdio

Capítulo décimo sétimo

Capítulo décimo oitavo

Capítulo décimo nono

Interlúdio

Capítulo vigésimo

Epílogo

Agora um Trecho do 2 Capitulo do Livro:

Já havia visitado várias casas de guarda em sua vida, pequenas, de porte médio ou grande, em cantos do mundo próximos ou relativamente distantes, em regiões mais ou menos civilizadas, ou nem sequer minimamente civilizadas. Todas as casas de guarda fediam a mofo, suor, couro e urina, assim como a ferro e à graxa usada para a sua conservação. A casa de guarda em Kerack era parecida. Ou, melhor, seria parecida se os cheiros clássicos, característicos das guaritas, não fossem abafados por um odor pesado e sufocante de flatos que enchia o cômodo até o teto. No cardápio do corpo da casa de guarda local dominavam, sem dúvida alguma, plantas leguminosas como ervilha-forrageira, fava e feijão.

A equipe era inteiramente feminina, constituída por seis mulheres sentadas à mesa, absorvidas na sua refeição vespertina. Todas as damas sorviam das tigelas de barro e engoliam gulosamente algo que flutuava num ralo molho de páprica.

A mais alta das sentinelas, que parecia a comandante, afastou a tigela e levantou-se. Geralt, que sempre acreditara que mulheres feias não existiam, de repente sentiu-se obrigado a rever essa opinião.

– Coloque a arma na mesa!

Como todas as outras, a guarda tinha a cabeça rapada. Os cabelos já estavam meio crescidos, formando na cabeça calva uma cerda desgrenhada. Debaixo do colete desabotoado e da camisa aberta emergiam os músculos abdominais, que pareciam um enorme tender amarrado com barbantes. E, continuando as associações relacionadas com embutidos, os bíceps da guarda eram do tamanho de presuntos suínos.

– Coloque a arma na mesa! – repetiu. – Você está surdo?

Uma de suas subalternas, ainda debruçada sobre a tigela, ergueu-se levemente e soltou um peido veemente e prolongado. As suas companheiras caíram na gargalhada. Geralt abanou-se com a luva. A guarda olhava para as suas espadas.

– Ei, meninas! Venham cá! As “meninas” levantaram-se relutantemente, alongando-se. Todas, como Geralt havia notado, vestiam-se de maneira descontraída, com roupas leves que permitiam sobretudo escancarar a sua musculatura. Uma delas vestia uma calça curta de couro que tinha sido rasgada na linha da costura para que as coxas coubessem nela. A parte da vestimenta acima da cintura era constituída por faixas encruzadas. Falou:

– Um bruxo. Duas espadas. De aço e de prata.

Outra, alta e de ombros largos, como as demais, aproximou-se e, sem cerimônia, abriu a camisa de Geralt, segurou a corrente de prata, tirou o medalhão e confirmou:

– Ele tem o símbolo. É a cabeça de um lobo com os dentes à mostra. Parece que é um bruxo mesmo. Deixamos passar?

– De acordo com as disposições regulamentares, ele pode entrar. Afinal, entregou as espadas…

Geralt entrou na conversa, falando em voz calma:

– Pois é, entreguei. Presumo que ambas permanecerão guardadas em depósito, não? E só poderão ser retiradas com firma reconhecida e o comprovante que receberei agora?

As guardas o cercaram, com as bocas abertas e os dentes à mostra. Uma o cutucou, supostamente sem querer. Outra peidou veementemente e bufou:

– Eis o seu comprovante.

– Bruxo! Mercenário! Matador de monstros! Entregou as suas espadas! De primeira! Submisso que nem um fedelho!

– Se a gente forçasse, ele entregaria até a piroca.

– E aí, meninas? Ordenamos, então, que mostre a piroca!

– Examinaremos a piroca de um bruxo!

– Chega – rosnou a comandante. – Que folga é essa, vadias? Gonschorek, venha cá! Gonschorek!

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