O Sangue dos Elfos – Livro 3
O Sangue dos Elfos é o primeiro livro com uma maior menção de romance da saga de Livros, Lançado em 1994, criado pelo autor Polonês Andrzej Sapkowski, esse livro possuindo alguns fatores diversos dos seus anteriores, sendo agora divididos em 7 capítulos esse livro. Após os eventos do Segundo Livro, Geralt encontrou-se com seu Destino, a criança que lhe foi prometida: Cirilla Fiona Elen Riannon a princesa de Cintra, onde geralt a encontrou após um massacre que ocorreu em Cintra por conta de um ataque direto de Nilfgaard, Geralt encontra a menina correndo na direção oposta à cidade em chamas, necessitando de protegê-la, geralt decide leva-la á Kaer Morhen, a Fortaleza dos Bruxos da escola do Lobo localizada nas Montanhas de Kaedwen, em Gwenllech.
Jaskier:
Jaskier , cujo nome real é Julian Alfred Pankratz, é um poeta, menestrel, bardo, e o amigo mais próximo do bruxo Geralt de Rivia. Ele estudou as Sete Artes Liberais por quatro anos na Universidade de Oxenfurt (durante os seus estudos, conquistou a reputação de preguiçoso, bêbado e idiota) e tornou-se mais tarde, depois de passar nas provas com resultados excepcionais, professor. Ele deu aulas durante um ano, mas, em seguida, deixou a academia para viajar pelo mundo.
Durante suas viagens com Geralt, Jaskier começou a escrever suas memórias, intitulado “Meio século de Poesia”. Sua primeira tentativa foi perdida no fundo do armário da Duquesa de Toussaint Anna Henrietta após o poeta ser banido de seu ducado. Mas ao invés de lamentar a perda, o poeta decidiu reescrever suas memórias, a partir do zero. Seus poemas foram mais tarde reunidos em duas coleções: Os Infortúnios do Amor e A Hora da Lua.
Os Capítulos:
Capitulo Primeiro
Capitulo Segundo
Capitulo Terceiro
Capitulo Quarto
Capitulo Quinto
Capitulo Sexto
Capitulo Sétimo
A Seguir um Fragmento do Primeiro Capitulo se Passando em Kart Morhen:
— Quem vem lá? – Ciri ouviu uma voz metálica e ameaçadora, que mais parecia o latido de um cão. – É você, Geralt?
— Sim, Eskel, sou eu.
— Entre.
O bruxo desmontou, tirou Ciri da sela, colocou-a no chão e enfiou entre suas mãos sua trouxinha, que ela agarrou com força, lamentando o fato de não ser suficientemente grande para poder ocultá-la atrás de si.
— Espere aqui, com Eskel – disse o bruxo –, enquanto eu levo Plotka até a cocheira.
— Chegue mais perto da luz, meu pequeno – latiu o homem chamado Eskel. – Não fique aí, parado na escuridão.
Ciri ergueu a cabeça, olhou para seu rosto… e teve dificuldade em conter um grito de horror. Aquilo não era um ser humano. Apesar de estar apoiado sobre duas pernas, de cheirar a fumo e suor, de estar vestido com trajes humanos, não era um homem. “Nenhum ser humano”, pensou Ciri, “poderia ter um rosto como esse.”
— E então, está esperando o quê? – repetiu Eskel.
Ciri não se moveu. De longe, ouvia o cada vez mais distante som das ferraduras de Plotka. Algo macio e chiante passou correndo por sua perna. A menina deu um salto.
— Não fique no escuro, garoto, senão as ratazanas vão roer suas botas. Ciri, sempre agarrada a sua trouxinha, andou rapidamente na direção da luz. As ratazanas fugiam chiando sob seus pés. Eskel inclinou-se, pegou sua trouxinha e tirou seu capuz.
— Que droga! – rosnou. – Uma menina. Só nos faltava isso. Ciri olhou para ele assustada. Eskel sorriu. Foi quando ela se deu conta de que se tratava de um ser humano, com rosto totalmente normal, apenas deformado por uma longa e feia cicatriz semicircular que corria pela bochecha, desde o canto da boca até a orelha.
— Já que você está aqui, seja bem-vinda a Kaer Morhen. Como se chama?
— Ciri – respondeu por ela Geralt, emergindo das sombras em silêncio.
Eskel virou-se rapidamente, e os dois bruxos abraçaram-se com força por um breve momento.
— Vejo que você está vivo, Lobo.
— Estou.
— Muito bem – disse Eskel, tirando o archote do tocheiro. – Vamos andando. Vou fechar a porta interna para que o calor não se esvaia.