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Arquétipos

ANÁLISE DE ARQUÉTIPO #1: ESPIÕES – NILFGAARD

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2 de dezembro de 2017

Introdução

Talvez o arquétipo mais característico de sua facção, Espiões – Nilfgaard é, também, dos mais poderosos do meta atual. Seu surgimento remonta à introdução de Nilfgaard como facção em Gwent e, desde então, sempre se mostrou deck confiável e competitivo. Com o advento de cartas como Ceallach, Infiltrador e Sentinela Imperial, o deck logo assumiu a condição de Tier 1 e lá se mantém desde então.

Prós e Contras

Prós:

– Altíssimo potencial de escalamento (“efeito bola de neve”);

– Consistência absurda através de afinamento pesado;

– Excelentes jogadas finais;

– Uso otimizado do espião de prata da facção (Cantarela);

– Poder disruptivo/controlador relevante;

Contras:

– Início de jogo lento e disruptível, no geral;

– Altamente vulnerável a milling;

– Não é dos mais fáceis de pilotar em seu potencial máximo;

Conceito e Dinâmica do Arquétipo

O arquétipo Espiões se caracteriza por sua insana geração de valor por escalamento e extremo afinamento do baralho, complementados por excelente capacidade finalizadora.

O escalamento se dá por meio de cartas bronze que geram valor adicional cada vez que um espião aparece no lado oposto da mesa. Fala-se nas Brigadas Imperiais e Sentinelas Imperiais, motores centrais do deck, que representam facilmente mais de 14 pontos cada em rounds mais longos.  No caso das Sentinelas, ainda promovem considerável disrupção/controle do plano de jogo adversário, cujo valor estratégico não pode ser menosprezado.

 

Lista de MegaMogwai, com O Guardião para enfraquecer  a compra do adversário e Peter Saar Gwynleve counterando unidades muito reforçadas (Protetores de Dol Blathanna, por exemplo).

Minha versão pessoal, com Cynthia + Golem Imperial como forte opção de abertura, a minimizar a fraqueza inicial do deck. A opção por John Calveit garante ainda mais afinamento e consistência.

Como Derrotar

Para o bem ou para o mal, Espiões não apresenta fraquezas muito abusáveis – exceto contra milling. Embora parte de seu jogo dependa de cartas de fácil remoção, como Sentinelas Imperiais, se isso acontecer é fácil simplesmente encontrar outra com Emissários. Decks com múltiplas formas de remoção eficientes, no entanto, podem ser capaz de comprometer o funcionamento do “motor” e comprometer o potencial de escalamento do adversário.

A melhor forma de complicar o jogo do Espiões é partir para o abafa desde o começo da partida, quando o adversário ainda não teve tempo de estabelecer quantidade relevante de Brigadas e Sentinelas. Para tanto, priorize cartas de remoção ou de tempo elevado.  Sustente a pressão até forçar um passe de round ou abrir vantagem que obrigue o oponente a descer à menos duas cartas na mão.

Tenha em mente, também, que Espiões depende das bronzes Imperiais para gerar valor, e sair do round quando muitas delas já foram jogadas e você ainda pode ficar com uma carta a mais na mão pode ser considerado um cenário favorável.

Por outro lado, uma vez que o motor esteja em giro, Espiões é dificílimo de acompanhar e investir em round que já se alongam tende a não valer a pena. Jogue sempre com inteligência e conheça as qualidades de seu próprio deck!

Se você controla um deck de mill, no entanto, a vitória é praticamente certa. Basta que tome cuidado para que suas peças centrais não seja desabilitadas – Ex: matarem Avallach, antes da demoção, e você não ter Renew – e não enfrentará maiores problemas.

 

Crítica

Por seu nível de poder alto e consistência quase perfeita – especialmente com John Calveit – Espiões tem sido um dos principais alvos dos pedidos de nerf dos jogadores. De fato, é provável que a próxima atualização traga algum tipo de enfraquecimento, como é tendência que ocorra em face de decks dominantes, mas não se espera nada drástico.

Em termos de jogabilidade  e qualidade de mecânicas, é um baralho interessante e que traz profundidade ao jogo, bem como compõe aspecto central da identidade de sua facção. Também, se mostra alinhado com os princípio de desenvolvimento que a CDPR tem demonstrado valorizar, por ser interativo, consistente e complexo, tanto de construir quanto de pilotar, pelo que constitui arquétipo salutar para o Gwent.

Deixem seu comentários, e até uma próxima.

 

 

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4 Comments
  1. Responder

    pablomaz

    5 de dezembro de 2017

    Obrigado pela análise! Só é uma pequena que as imagens sejam tão pequenas que eu, começando no jogo, não consiga reconhecer a metade delas.rs
    Abs!

    • Responder

      Dmm17

      10 de dezembro de 2017

      Cara, se quiser, posso passar as listas pra você! Posso te dar umas dicas também, conheço bem o deck – modéstia a parte!! kkk

      • Responder

        pablomaz

        10 de dezembro de 2017

        Hahahahaha
        Aceito com certeza!

        • Responder

          Dmm17

          11 de dezembro de 2017

          Po, chama no GOG lá, à vontade! A conta é Dmm17 mesmo

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