A Saga de Livros de The Witcher – Parte 4
Olá bruxos e bruxas! Trago aqui a 4ª parte da série sobre os livros de The Witcher, espero que gostem 🙂
Geografia
Apesar de nenhum mapa do universo criado por Sapkowski tenha sido oficialmente lançado, vários deles foram criados por fãs. De acordo com o escritor, estes mapas são “quase exatos”, e ele usa uma versão criada pelo tradutor checo Stanislav Komárek.
O continente divide-se em quatro regiões. Os Reinos do Norte (onde se passa a maior parte da saga) consistem de Aedirn, Cidaris, Cintra, Aliança Hengfors, Kaedwen, Kerack, Kovir e Poviss, Lyria e Rívia, Redânia, Teméria e Verden, além de vários ducados menores e principados como Bremervoord ou Ellander. O Império de Nilfgaard ocupa a maior parte da área ao sul dos Reinos do Norte. A parte oriental do continente, como o deserto Korath, Zerrikania, Hakland e as Montanhas Flamejantes, é desconhecida em sua grande parte. A série ainda menciona países estrangeiros que ocasionalmente negociam com o comércio dos Reinos do Norte, incluindo Zangweb, Ofir, Hanna e Barsa.
Nova linguagem
Sapkowski também criou uma linguagem exclusiva para a série. Conhecida como “Língua antiga“, tem como base o inglês, o francês, o galês, o irlandês, o latim, e outras línguas. Um importante dialeto derivado desta língua é falado nas ilhas de Skellige e pelos Nilfgaardianos.
O termo “The Witcher”
Embora o nome Wiedźmin tenha ficado mundialmente popularizado como “The Witcher“, a tradução escolhida por Sapkowski em inglês era inicialmente “The Hexer” (o nome de sua adaptação para o cinema). Hexe e hexer são os termos em alemão para “bruxa” e “bruxo”; a desenvolvedora CD Projekt RED foi a primeira a difundir a expressão “The Witcher” ao escolher esta como título de seu jogo no inglês, com Danusia Stok também a usando na sua tradução de Ostanie życzenie (O Último Desejo).
Capa do filme traduzido como The Hexer
(em nosso site você encontra todo o seriado que foi compilado no filme legendado).
Todavia, Sapkowski já havia usado o termo “The Witcher” em seu livro Historia i Fantastyka em 2005. Contudo, foi Adrian Chmielarz a pessoa responsável pela tradução, como mostra as cartas trocada por ele e Sapkowski em meados dos anos 80. Michael Kandel utilizou por sua vez a expressão “spellmaker” em sua tradução de 2010 para o conto “Wiedźmin“. Eis a razão pela qual há tanta polêmica na tradução bruxo para referir-se a Geralt.
Logo mais publico a 5ª parte. Obrigada por acompanharem, até mais taverneiros!